Janaína queria tornar-se invisível
Pois estava achando difícil amar-se.
Queria esconder-se de si mesma
Feito gente que cobre espelho pra evitar ver-se.
Mas que bom, Janaína gostava de mar...
Então passou a ir à praia sozinha
Na tentativa de esconder-se da cidade
E também de si mesma: dos afazeres e sonhos.
Com a água na altura dos quadris,
Tranquila na água tranquila, ela se via.
Não foi possível esconder-se tanto assim...
Que ironia, Janaína foi ao mar ver-se
E a partir do mar, de observar-se, de entender-se,
Cada dia que passava queria mais mar a si,
Mais amar a si.
Janaína parecia estrela-do-amar.
sábado, 27 de janeiro de 2018
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